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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Despedida. Até amanhã ou até nunca mais?

Ele veio me falar que recebeu uma proposta melhor. Eu fiquei feliz. Ele me disse que ia aceitar e que isso iria mudar a vida dele totalmente. Eu concordei e dei a maior força, mas pedi calma e serenidade. Tipo colocar na balança os prós e contras de largar um emprego de anos por um desafio de trabalhar em uma empresa nova no mercado.


Quando cheguei em casa a ficha caiu... Sem ele por perto o que seria do meu amor platônico? Aquele amor que se pode ver, mas não se pode tocar... Ia ter que me acostumar a não mais vê-lo todas as manhãs, ou a não falar com ele o dia inteiro pelo Nextel mesmo sem assunto, as brincadeiras no final do dia, os cafés intermináveis e os raros beijos roubados! Aff! Quanta coisa vou perder ao mesmo tempo.


Mas mesmo assim, o que irei ganhar é a liberdade do meu coração, é quebrar a corrente de um amor que sobrevive separado, mas junto dá muito trabalho... Assim como diz o poeta "O que os olhos não veem, o coração não sente"! Longe dele eu posso me dedicar ao meu namorado de verdade e não deixar o meu coração em stand by como eu tenho feito ultimamente. Então, se é chegado o momento, pode ir!


Chorei, porque vou aprender a conviver sem ele, é como se fosse uma morte de alma, uma separação de dois corpos que se amam e que não podem ficar juntos devido às imposições da vida...

Despedidas à parte, beijo roubado no final do dia e mais lágrimas! Já tá virando clichê isso aqui, mas pensei que fosse pior...

No dia seguinte toca um rádio diferente no meu, e vejo que é ele, já me passando um novo contato...

Despedidas pra quê? Você tá logo ali, e bem aqui, dentro do meu coração... Então deixa rolar...

Beijos, me liga!

Joanninha

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