Tudo Diferente (Maria Gadú)
Composição: André Carvalho
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Foto tirada no show da rádio MB FM. MPB É TUDO!!!! Mara Gadu, Marcelo D2 e Diogo Nogueira. Show perfeito!!!
Beijos, me liga!
**Joannissima**
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Carta aos desiludidos no amor
Oi amados,
Excelente esse texto de Xico Sá para o Yahoo Colunistas! E vamos amar!!!
Triste de quem fica desiludido(a) e evita outro amor de novo, cai no conto, blasfema, diz “tô fora”, já era, tira onda, ri de quem ama, pragueja e nunca mais se encontra dentro das próprias vestes.
Como se o amor fosse uma bodega de lucros, um comércio, como se dele fosse possível sair vivo, como nunca tivesse ouvido aquela parada de Camões, a do fogo que arde e não se sente, a da ferida, aquela, o Renato Russo musicou e tudo, lembra?
Triste de quem nem sabe se vingar do baque, sequer cantarola, no banheiro ou no botequim, “só vingança, vingança, vingança!”, o clássico de Lupícinio Rodrigues, o inventor da dor-de-cotovelo, a esquina dos ossos úmero com os ossos ulna (antigo cúbito) e rádio, claro, lição da anatomia e da espera no balcão da existência.
Tudo bem não querer repetir, com a mesma maldita pessoa, os mesmos erros, discussões, barracos e infernos avulsos e particularíssimos. Falar nisso, nunca mais ouvi o velho e bom “eles renovaram o namoro”. Coisa linda, linda, linda, o mais comum era dizer apenas “eles renovaram”. Prestou atenção na força das palavras?
Não estamos tratando desse tema. O caso aqui é de quem se desilude ao infinitum. Triste de quem encerra o afeto de vez, como se aquela mulher e/ou aquele homem “x” fossem fumar o king size, duvidoso e sem filtro, lá fora, e representassem o último dos humanos.
Chega do clichê e do chavão de que todos os homens ou mulheres são iguais. São, mas não são, senhoras e senhores. Cada vez que uma folha se mexe no universo a vida é diferente. Todos os machos e todas as fêmeas são novidades. Podem até ser piores, uns mais do que os outros, porém dependem de vários fatores.
Não adianta chamar o garçom do amor e passar a régua para sempre por causa de apenas um(a) sujeito(a) – como se representassem a parte pelo todo da panelinha do mundo. O que não vale mesmo é eliminar o amor como proposta mínima na plataforma política de estar vivo.
Já pensou quantos amores possíveis, como diria Calvino, você estaria dispensando por essa causa errada? E quem disse que amor é para dar certo?
Amor é uma viagem. De ácido.
Amar é… dar ou levar pé-na-bunda. Depois, como se diz, a fila anda, mesmo que mais demorada que a do velho INPS ou do que a dos ingressos para a final do campeonato.
E tem mais: a única vacina para um amor perdido é um novo amor achado. Vai nessa, aconselho! Só cura mesmo com outro.
Sim, o amor acaba, se não você não entendeu ainda… Corra a ler o gênio mineiro Paulo Mendes Campos: em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Vamos esquecer a ilusão católica do até que a morte separe os pombinhos e viver lindamente o amor e o seu calendário próprio. Muitas vezes, não temos o amor da vida, mas temos um belo amor da quinzena, que, de tão intenso e quente, logo derrete. Foi bonito.
Vale tudo, só não vale o fastio e a descrença.
Link para a coluna dele no Yahoo
Depois dessa, só me resta acreditar no amor...
Beijos, me liga!
Joanninha
Excelente esse texto de Xico Sá para o Yahoo Colunistas! E vamos amar!!!
Carta aos desiludidos no amor
Triste de quem fica desiludido(a) e evita outro amor de novo, cai no conto, blasfema, diz “tô fora”, já era, tira onda, ri de quem ama, pragueja e nunca mais se encontra dentro das próprias vestes.
Como se o amor fosse uma bodega de lucros, um comércio, como se dele fosse possível sair vivo, como nunca tivesse ouvido aquela parada de Camões, a do fogo que arde e não se sente, a da ferida, aquela, o Renato Russo musicou e tudo, lembra?
Triste de quem nem sabe se vingar do baque, sequer cantarola, no banheiro ou no botequim, “só vingança, vingança, vingança!”, o clássico de Lupícinio Rodrigues, o inventor da dor-de-cotovelo, a esquina dos ossos úmero com os ossos ulna (antigo cúbito) e rádio, claro, lição da anatomia e da espera no balcão da existência.
Tudo bem não querer repetir, com a mesma maldita pessoa, os mesmos erros, discussões, barracos e infernos avulsos e particularíssimos. Falar nisso, nunca mais ouvi o velho e bom “eles renovaram o namoro”. Coisa linda, linda, linda, o mais comum era dizer apenas “eles renovaram”. Prestou atenção na força das palavras?
Não estamos tratando desse tema. O caso aqui é de quem se desilude ao infinitum. Triste de quem encerra o afeto de vez, como se aquela mulher e/ou aquele homem “x” fossem fumar o king size, duvidoso e sem filtro, lá fora, e representassem o último dos humanos.
Chega do clichê e do chavão de que todos os homens ou mulheres são iguais. São, mas não são, senhoras e senhores. Cada vez que uma folha se mexe no universo a vida é diferente. Todos os machos e todas as fêmeas são novidades. Podem até ser piores, uns mais do que os outros, porém dependem de vários fatores.
Não adianta chamar o garçom do amor e passar a régua para sempre por causa de apenas um(a) sujeito(a) – como se representassem a parte pelo todo da panelinha do mundo. O que não vale mesmo é eliminar o amor como proposta mínima na plataforma política de estar vivo.
Já pensou quantos amores possíveis, como diria Calvino, você estaria dispensando por essa causa errada? E quem disse que amor é para dar certo?
Amor é uma viagem. De ácido.
Amar é… dar ou levar pé-na-bunda. Depois, como se diz, a fila anda, mesmo que mais demorada que a do velho INPS ou do que a dos ingressos para a final do campeonato.
E tem mais: a única vacina para um amor perdido é um novo amor achado. Vai nessa, aconselho! Só cura mesmo com outro.
Sim, o amor acaba, se não você não entendeu ainda… Corra a ler o gênio mineiro Paulo Mendes Campos: em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Vamos esquecer a ilusão católica do até que a morte separe os pombinhos e viver lindamente o amor e o seu calendário próprio. Muitas vezes, não temos o amor da vida, mas temos um belo amor da quinzena, que, de tão intenso e quente, logo derrete. Foi bonito.
Vale tudo, só não vale o fastio e a descrença.
Link para a coluna dele no Yahoo
Depois dessa, só me resta acreditar no amor...
Beijos, me liga!
Joanninha
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